quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Velha-nova artista





Quem me conhece sabe que não tenho o costume de gostar só do que está na mídia, eu gosto é de música,  não de mídia.Mas quando escutei essa voz na TV pela primeira vez, me encantei, anotei logo o nome, e pesquisei sobre essa artista, Maria Gadú.
A paulistana, que hoje mora no Rio, diz sobre a música na sua vida :"Isso é tudo que eu sei fazer desde os seis anos".
"Minha vó era cantora lírica. Cresci ouvindo música clássica e Adoniran Barbosa. Também 

gosto de Lenine, Marisa Monte, Sandy e Júnior..."
Aos 10 anos compôs a música Shimbalaiê, que sua mãe adorava,e depois parou de compôr.- "Eu odiei essa música por muito tempo, talvez por ter sido a primeira. Achava infantil. De uns tempos para cá, fizemos as pazes" diz Maria, que quebrou a resistência e retomou as composições no ano retrasado.
Andarilha por natureza, ela decidiu vir ao Rio há um ano e meio procurar shows pequenos para fazer. Pediu abrigo em casas de amigos até arrumar um palco num restaurante natural na Barra, onde mal cabia uma banda. Até aí nenhuma novidade para alguém que fez sua carreira cantando Marisa Monte em casas como a cervejaria Braunmeister, em São Paulo.
Tudo começou quando um amigo a apresentou ao diretor Jayme Monjardim, então em pré-produção da minissérie "Maysa". Maria cantou para ele "Ne me quitte pas", um dos hits de seus shows de bar, numa versão suingada, a léguas da gravação dramática de Maysa. Impressionou tanto que ganhou um lugar na trilha sonora e numa cena, em que se apresentava, de smoking, numa boate. Pouco mais de quatro meses depois, tinha virado xodó de medalhões da MPB.
Aos 22 anos de idade ela já conquistou muitos,e continuará conquistando.
Acredito que a música não seja só o que está na mídia,o que nos mandam engolir,você escuta o que te atrai,te comove,e não depende só da letra,mas sim da pessoa que canta.
Hoje meu dia foi "daqueles"...daqueles que você tem vontade de sumir...Só chegando em casa e ligando o som mesmo...

2 comentários:

  1. Eu admiro esse tipo de história de vida e as vzs tenho vontade de fazer algo parecido. Arriscar tudo e ir atrás do que realmente qro, que não segue muito aquilo que é comum e normal pra maioria : faculdade > emprego estável > família. Essas coisas...

    Mas como falei, isso seria "arriscar", logo teria risco de não dar certo. Então, talvez, essa lógica da sociedade seja a melhor e a mais segura a ser seguida.

    E nada como ouvir uma boa música nesses dias "daqueles"...


    Obrigada pelo comentário e adorei a sua visita. Ah, não precisava exagerar na comparação... =D

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  2. É Raquel...é muito legal mesmo ver histórias assim...mais quando você quer mesmo tudo acontece,mais cedo ou mais tarde.Como diz o ditado,"quem não arrisca não petisca."
    Nossa,muito obrigada.

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